quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Orgulho e Preconceito

"Ocupada em observar as atenções de Mr. Bingley para com a sua irmã, Elizabeth estava longe de suspeitar que estava se tornando o objeto de algum interesse aos olhos do amigo de Mr. Bingley. A princípio, Mr. Darcy nem sequer tinha concordado com os que achavam que ela era bonita.

Olhara-a no baile sem admiração. E, da outra vez em que se encontraram, fitara a moça apenas para criticá-la. Mas logo que declarara a si mesmo e aos amigos que Elizabeth não possuía um só traço agradável no rosto, começou a achar que a bela expressão dos seus olhos negros dava àquele rosto um ar excpecionalmente inteligente.

A essa descoberta sucederam outras igualmente humilhantes. (...) Elizabeth ignorava tudo isso; a seus olhos, Mr. Darcy era apenas o homem que não sabia ser agradável em parte alguma e que não a achara elegante o bastante para dançar com ele".

Não pensei que o livro me deixaria tão ansioasa para ler logo as partes em que Mr. Darcy aparece. Apesar de tratar de assuntos sérios de maneira bem fútil na maior parte da história, é um ótimo livro.

Mrs. Bennet é uma mulher estupidamente preocupada com o casamento das filhas. Para ela, nada é mais importante que um casamento com um rapaz rico, de boa aparência e de respeitado nome. São inúmeros os seus planos para arranjar maridos a cada uma das suas moças; como ida a bailes, convites para jantares e visitas aos recém-chegados homens à cidade.

Apesar da esperança de Mr. Bennet de ter um filho homem, acabou por ser o cabeça de uma família de cinco filhas. Lydia e Kitty, as mais jovens, para a infelicidade do pai, foram fortemente influenciadas pela excessiva preocupação da mãe, e apenas pensam em seguir rapazes bonitos pela cidade, assim como bailes, vestidos e chapéus.

Jane e Elizabeth, chamada também de Lizzy, são as mais velhas e, portanto, as mais maduras. São as preferidas do pai, que por sinal, não esconde seu asco pelas atitudes das mais moças, chamando-as livremente de meninas tolas. Porém, apresenta sua grande preferência por Lizzy, por ser alguém que se mantém fiel a suas próprias convicções. Ela possui um carácter muitas vezes irreverente e é vaidosa no seu próprio jeito, fala o que pensa e pensa assim como deseja pensar.

Mary é provavelmente a que balanceia todas as personalidades presentes na casa. Ela é a garota mais fechada e culta. Prefere seus livros a qualquer outro "divertimento" e quase não é mencionada no livro.

"-Longe de mim depreciar tais prazeres, minha cara irmã; são os que melhor se enquadram geralmente aos temperamentos femininos. Mas confesso que não têm encantos para mim. Prefiro infinitamente um bom livro."

No decorrer da história acontecem vários desentendimentos, paixões, raivas, alegrias, constrangimentos, confusões, mentiras e... casamentos. Um bom livro. Mr. Darcy é lindooo, haha.

6 comentários:

  1. ADOOOOOROOO esse livro E o filme!!!
    Fica com Deus!
    :*

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  2. Querida, não acredito que os assuntos tratados por Austen no livro sejam fúteis. É justamente por ela colocar o cotidiano em suas obras é que é reconhecida a sua genialidade, entede? E é por falar do cotidiano que ela usa a ironia de forma mais requintada possível!

    Gostei muito do que você escreveu!
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  3. Sim, também acredito que os assunstos não são fúteis. Porém, questões como casamento são vistos como possibilidade de ascensão na renda e melhoria de qualidade de vida pelos personagens do livro, principalmente pela Mrs. Bennet.

    E é por isso que o livro é tão bom. Por retratar a mentalidadae feminina da época e contar a história de uma jovem que era exceção no meio de todas da família: Elizabeth.

    Obrigada pelo comentário!

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  4. AAAAhhhh eu adorei esse livro!!!
    Eu quero casar com o Mr. Darcy! uahauahauahauahua
    bjo Camila!!

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  5. Quem NÃO quer casar com o Mr. Darcy!?! Haha.

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